Acredito que não deva existir outra modalidade esportiva na terra - com exceção da luta livre - em que exista um time/equipe tão privilegiado pela organização do evento quanto a Ferrari na F1. Também não consigo visualizar outro esportista top tão supervalorizado quanto Fernando Alonso (que certamente é um ótimo piloto, mas certamente menos habilidoso quanto dizem por aí).
Mas é preciso dar o braço a vencer. Não é fácil, mas é preciso.
É mais do que habilidade. É a tal da sorte que tem o acompanhado nos últimos tempos. Mal consigo acreditar no conceito de sorte/azar, mas não há outra maneira de verbalizar o que tem acontecido com Alonso nos últimos tempos.
Em um tempo em que os F1 são marcados pela confiabilidade, duro entender como o carro de um rival de Alonso pode quebrar. E é pior ainda entender como isso foi acontecer quatro vezes durante a temporada, com três pilotos diferentes. Só a sorte - nada mais que a tal da sorte - explica a quebra de Hamilton quando liderava com folga o GP de Cingapura, uma corridinha das mais chatas, vencida por Vettel.
Um câmbio aqui, um alternador lá, uma bomba de combustível ali, um atuador hidráulico acolá e pronto. Isso somados aos erros, às batidinhas e aos contratempos (dos outros), temos um sujeito que SE NÃO VENCER NENHUMA CORRIDA deverá garantir o campeonato em três ou quatro provas.
Uma pena para uma temporada que prometia ser disputada - literalmente, e aqui fazendo bom uso da expressão - até a última curva. Mas o fato é que, seja lá o que aconteça, Vettel, Hamilton, Button ou Raikkonen, que seja, não merecem ganhar o campeonato de F1 de 2012. Alonso, e ai como dói escrever isso, merece. E merece muito.
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